Tuesday, May 30, 2006

Dos bodes aos blogs

Eu fiz um blog de bodes, e ficou legal, este é um blog de peixes. É como estou me sentindo hoje aqui em Porto Alegre, um peixe, pior do que um peixe, você se sente uma lesma mergulhada num frio úmido. E não é pelo frio, coisa que já estamos acostumados, mas pela combinação dele com a umidade e com a poeira.

Você já se sentiu num frio pegajoso, onde as coisas "pegam", onde as paredes, mesas, e até as pessoas ficam pegajosas, com um camada de umidade que acaba por se misturar com algum pó pré-existente formando uma eca pegajosa indefinível, olha, meu, não é fácil. No final do dia você fica cansada dessa sensação, de saco cheio desse tempo, só querendo que o dia acabe o mais depressa possível.

Não vou continuar tentando definir a sensação que esse tempo chuvoso, frio e úmido do sul provoca nos seres vivos. Vou encerrar sintetizando em poucas palavra para que você entenda: é um tempo que faz mal para o espírito, ele é malévolo, ele tem alguma parte com o "devil".

Dos bodes aos blogs

Eu fiz um blog de bodes, e ficou legal, este é um blog de peixes. É como estou me sentindo hoje aqui em Porto Alegre, um peixe, pior do que um peixe, você se sente uma lesma mergulhada num frio úmido. E não é pelo frio, coisa que já estamos acostumados, mas pela combinação dele com a umidade e com a poeira.

Você já se sentiu num frio pegajoso, onde as coisas "pegam", onde as paredes, mesas, e até as pessoas ficam pegajosas, com um camada de umidade que acaba por se misturar com algum pó pré-existente formando uma eca pegajosa indefinível, olha, meu, não é fácil. No final do dia você fica cansada dessa sensação, de saco cheio desse tempo, só querendo que o dia acabe o mais depressa possível.

Não vou continuar tentando definir a sensação que esse tempo chuvoso, frio e úmido do sul provoca nos seres vivos. Vou encerrar sintetizando em poucas palavra para que você entenda: é um tempo que faz mal para o espírito, ele é malévolo, ele tem alguma parte com o "devil".

Wednesday, May 17, 2006

Metralhadora

Sob o fogo de uma metralhadora, foi assim que o povo se sentiu nesses últimos anos. Embora a frase seja um recurso de retórica, muitas vezes teve a sua conotação real validade, como nos incidentes desse final de semana passado em São Paulo.

Uma das grandes diferenças desse governo dos outros que o antecederam é a sua grande capacidade de mentir, isso mesmo, são pinóquios profissionais que sabem mentir com a mais deslavada das caras de pau. Não ficam, rubros, não demonstram sentir o menor constrangimento.

O espetáculo que Silvio Pereira deu na CPI eu já havia assistido várias vezes, são mestres nessa arte do falar sem dizer nada, do se desdizer, do subterfúgio e, ao contrário do boneco de Gepeto, não lhes cresce o nariz.

Aqui no Rio Grande do Sul eu já havia visto uma dessas demonstrações, quando foi instaurada uma CPI para apurar a compra da sede do partido, o tesoureiro teve faniquito, ataque do coração, ficou mudo, foi hospitalizado, uma encenação burlesca para tirar o cara de cena.

Nesse ponto eles são campeões, são imbatíveis, mentem profissionalmente com a maior das competências. Por essa capacidade é que as crises parecem que estouram do nada, pois todos - acreditando nas mentiras e lorotas - imaginam que tudo vai bem, enquanto a realidade a situação está como uma panela de pressão.

Quando você menos espera, explode como uma bomba em algum lugar. Qual será a próxima?