Tuesday, March 28, 2006

Falar sem falar

Na boa, eu não queria falar nesse BBB6, não queria mesmo. O que me fez mudar de opinião foi o episódio da última eliminação e a eminência de ver quem vai ganhar o jogo. Ou eu sou um péssimo julgador de caráter ou essa menina que vai levar o prêmio é uma grande sonsa, ou está se fazendo para mais de metro.

Tudo bem, talvez você diga que ela mereça, até por ser mesmo uma sonsa. Eu até acredito na sonsice da figura, para namorar aquele cara, só pode ser uma sonsa mesmo. Quanto ao episódio da eliminação do carioca do jogo, fiquei com a sensação de que houve marmelada. Todas as previsões eram de que a baiana tonta ia dançar, repentinamente saiu o carioca, pior, com mil explicações do apresentador.

Mas, como não sou eu - nem vocês não é? - que vão ganhar a bufunfa, o melhor é deixar para lá. Ganhe quem ganhar não vai modificar absolutamente nada no cenário. Talvez só mais algumas fotos de carne à mostra no cenário e fica por aí mesmo.

Friday, March 24, 2006

Humanidade

O que é humanidade? Eu defino como aquilo que nos torna homens, aquilo que nos faz pertencer a raça humana. Na reafirmação da nossa natureza humana, até os nossos erros, a nossa falibilidade, as nossas fraquezas nos tornam mais humanos. Fossemos deuses e seriamos perfeitos, infalíveis.

Portanto não vejo com bons olhos quando alguém se atribui características que o aproximam dos deuses, porque ao mesmo tempo isso significa perder a humanidade, afastar-se dos humanos.

Tuesday, March 07, 2006

O ardil do país do futuro

Só um louco abandonaria um país do futuro como o nosso. O que fazer se esse futuro nunca se torna uma realidade? Torne-se um louco, pois, só um louco abandonaria um país...

Percebe? Você caiu no ardil do "país do futuro". Se tornou o cachorro que corre atrás do próprio rabo. Ouvi essa história do meu pai, que por sua vez ouviu do meu avô, que ouviu do meu bisavô, que ouviu do meu tataravô, que ouviu do meu trisavô, e só vou parar porque eu não sei o que vem antes...

Ainda temos os apelos à nacionalidade, do "ama com fé e orgulho a terra onde nascestes". Ou seja, uma porrada de filosofias que te aconselham a se imolar em nome da nacionalidade e com a promessa de um duvidoso porvir.

Isso está mais ou menos como o mendigo que declarou as razões pelas quais não abandonava a vida na cidade: "Como posso abandonar um local que têm restaurantes maravilhosos, boates fantásticas, clubes paradisíacos, lindos teatros e cinemas estupendos?" Ao que o seu interlocutor perguntou: "De que adianta se você não tem acesso a nada disso?" E ele retrucou: "É, mas eu penso é nas possibilidades..."