Tuesday, April 25, 2006

Já vão tarde!

Para quem se propôs e propagandeou que iria fazer diferente, que seria diferente, e que agora aceita, ao menos, ser igual, é muito pouco, quase nada. Não sei como podem ter a cara de pau de afirmarem como argumento de defesa que "os outros também fazem". Teriam sido eleitos com esse argumento? Olha, nos elejam que nós vamos para o governo fazer o que os outros fazem. Os outros roubam, nós também vamos roubar. Os outros usam o estado como se fosse o quintal das suas casas, nós também vamos usar. Os outros usam o governo como um cabide de emprego para partidários, amigos e parentes, nós também vamos usar.

Estariam eleitos hoje com uma plataforma dessas? Respondam a essa pergunta. Se a resposta for sim, vocês tem condições de pleitear a reeleição; caso contrário, a porta é a serventia da casa. Saiam e não voltem mais, nunca mais. Já fizeram as suas maldades, já se locupletaram com o público, já enganaram o povo, agora está na hora de, assim como os outros fizeram, pegarem as "suas malas" e irem embora para sempre. Deixem o povo com a sua esperança de sempre, com as suas ilusões de sempre, que um dia irá aparecer alguém honesto, bem intencionado e que não irá roubar nem o seu dinheiro, nem as suas esperanças.

Vão embora, vão embora que já vão muito tarde...

Tuesday, April 04, 2006

Capacidade de mentir

Estes dias li um artigo de uma especialista em descobrir mentirosos. A sua técnica está baseada na identificação das reações fisícas que o mentiroso tem quando está mentindo. Sem querer desmentí-la, ou mesmo duvidar dessa especialista, eu diria qaue exitem mentirosos e mentirosos. Não é tudo a mesma coisa, tem gente que é mentiroso profissional.

Há pouco estava assistindo a sessão da CPI dos bingos com a acareação entre os dois Paulos, o de Tarso, e o Okamotto. Nesse caso tenho que dar o braço a torcer, o tal de Okamotto acusou vários dos sintomas descritos pela especialista como reações do mentiroso durante a sessão de acareação: várias vezes enguliu em seco, titubeou, não sabia o que fazer com as mãos, desviava o olhar. Caso típico de mau mentiroso.

Independente dos sintomas acusados por Okamotto, a sua contumaz negativa em abrir seu sigilo bancário é a confissão tácita de que tem algo a esconder. Estivesse tudo ok com ele, qual seria o problema? O que poderia ter de tão grave na movimentação bancária do Sr. Okamotto?