Monday, October 27, 2008

Notícias

Vejo as notícias e elas parecem coisa velha. Não há nada de errado com elas, na verdade não são velhas, são notícias novas, o problema é que elas se repetem infinitamente, os acontecimentos no mundo parecem se repetir numa massacrante rotina.

Ler essas notícias que parecem velhas, quisera fosse uma rotina tediosa, mas não é, o que se repete é o trágico. Mortes, guerras, fome, assassinatos, sangue, muito sangue e violência em todos os cantos do mundo. Para quem é brasileiro a violência até que não assusta muito, nós já estamos acostumados ao pior.

Essa minha constatação é igualmente velha, já se tornou lugar comum esse espantamento com a nossa situação, com a (in)segurança no país. O pior de tudo é saber que tudo continuará na mesma. Quem irá mudar esse trágico quadro? Erra-se no diagnóstico, e quando o diagnóstico está errado a chance de cura inexiste.

Credita-se nossos problemas de segurança a causas sociais. Ledo engano! A situação social aqui não é pior do que em centenas de lugares no mundo. O que nos torna líderes mundiais em violência é justamente essa forma de ver as coisas: atribuir somente a causas sociais a violência.

Nossas leis são frouxas, nossas polícias mal pagas e - via de conseqüência - mal preparadas, nossa justiça é ineficiente, nosso sistema prisional caótico. Nossos governantes confundem pobreza com criminalidade, que não são coisas interligadas. Nem todos os crimes tem fundo social. Para quem acha que tem, como se explica o crime do colarinho branco?     

Wednesday, March 12, 2008

Aquele que enfrenta(va)...

Saddan Hussein, nome que significa em árabe "aquele que enfrenta", acaba de ser inocentado "pos mortem" por enforcamento, pela agência norte-americana de inteligência - CIA, de ter tido qualquer tipo de ligação com a Al-Quaeda ou com o terrorista Osama Bin Laden. Assim, cai por terra o último dos dois arguntos "bushianos" para a indevida intervenção no Iraque - o primeiro havia sido o de que o Iraque possuía armas de destruição em massa.

Lembro que, na época da invasão norte-americana ao Iraque, escrevi vários artigos defendendo que eram falsos os arguentos alegados pela administração Bush para tal. Típica manobra diversionista para encobrir a frustração popular nativa pela incapacidade do império de capturar Bin Laden. Saddan passou a personificar o mal, ou um mal eleito para que se fizesse um jogo de cena.

Vários amigos brasileiros que viviam nos Estados Unidos, na época, me censuraram depositando total crença nas afirmações da administração Bush. Como dizem, a mentira tem as pernas curtas.

Saturday, February 02, 2008

Ética

Canso de assistir nos meios de comunicação discursos sobre comportamentos condenáveis das autoridades brasileiras. Verdade, nossos servidores públicos não são modelares, e em alguns poderes - no legislativo, por exemplo - o comportamento chega mesmo a assustar.

Nada há opor quanto a esse proceder, já que denunciar irregularidades e cobrar comportamentos é uma das obrigações da imprensa. O que não está correto é essa mesma imprensa assumir um comportamento antiético, numa atitude "faça o que digo, mas não faça o que eu faço".

Uma prático comum - e condenada pelo Código Nacional de Auto-Regulamenteção Publicitária - é a veículação de matérias publicitárias escondidas sob o manto de material supostamente editorial nos diversos órgãos da imprensa. Enganar o consumidor, fazendo-o crer que se trata de matéria isenta, quando na verdade não passa de matéria paga não é o que se poderia chamar de um comportamento ético e recomendável.

Sunday, April 01, 2007

O Dia da Mentira

Fala sério! Hoje é o dia da patranha, peta, lampana, lenda, loas, maranhão, cascata, conto da carochinha, goma, lorota, conversa, potoca, poçoca, prego, broca, rodela, moca, mariquinha, maxambeta, que pode ser considerada mais do que uma instituição nacional, um caso mundial.

Mas, descrente dessa coisa de dia do ou dia da, a mentira impera em todos os quadrantes e em todos os dias do ano. Poucos estão livres de aplicar ou de serem atingidos por uma delas. E as maiores vítimas não são os atingidos pelas brincadeiras do dia primeiro de abril, mas os atingidos pelas mentiras do dia-a-dia durante o ano, muitas vezes durante uma vida.

Sempre defendi a tese de que o primeiro dos crimes é a mentira, atrás dele é que se escondem e são possíveis todos os demais. Falassem todos a verdade, praticamente desapareceriam os outros crimes. Por isso não sou amigo da mentira, mas um inimigo feroz.

Monday, January 08, 2007

Assim também não!

Ou o tempo está sempre adiantado ou eu estou sempre atrasado. Acho que um pouco das duas coisas. O nosso nível de ocupação transmite essa sensação falsa da premência do tempo. Estava vendo a data do blog - 07 de novembro! do ano passado! Meu blog não anda, só pega no tranco!

Como escrever todos os dias aqui? Impossível! Gostaria, juro, mais sou muito desorganizado para conseguir uma façanha dessas. E no entanto bastariam uns cinco ou dez minutos por dia, mas como? Mais difícil do que arrumar o tempo é lembrar de fazer, ou transformar isso num hábito.

Normalmente as pessoas escrevem nos seus blogs os acontecimentos do dia, e eu? Vou fazer um relatório bimensal? Sem chance! Até para arrumar assunto, ao contrário do que poderia parecer, fica mais difícil nesse sistema de atualizações irregulares.

Mas prometo tentar melhorar. Eu disse prometo...

Tuesday, November 07, 2006

Tempus fugit

Eu não fazia idéia de quanto tempo eu estava afastado desse meu blog. Quando se usa essas expressões do dia-a-dia, tipo "o tempo voa" soa como lugar comum, e seria banal, não fosse real, não fosse fatal, não fosse mortal. Essa vida, que é viagem com direito a passagem só de ida. O pior de tudo é que o que mais se perde não são as postagens de um blog, mas a vida que passou e não deixou saudades.

Não há como brigar contra esse fenômeno, contra a passagem do tempo. Ainda não deciframos ou dominamos as curvas do espaço-tempo de Einstein (as teorias são dele mesmo? Não estou tão certo, lembro de ter lido alguma escrita pelo fisíco ingles Stephen Hawking no seu livro "Uma Breve História do Tempo". Entendi pouca coisa. Mas entendo que o tempo ainda é uma grandeza que não controlamos.

Mas o importante é que esse tempo seja vivido, bem usado, aproveitado, cheio de memórias e que, se possível, deixe muitas boas saudades!

Tuesday, September 19, 2006

Ciência x Preconceito

A ciência não diz que alguém pode morrer de preconceito, mas de AIDS. O assunto se tornou polêmico quando os homessexuais impetraram ação judicial para acabar com a proibição de que fossem considerados doadores de sangue de alto risco e, portanto, impróprios.

Interessante como alguns só conseguem ver o assunto pela sua ótica pessoal - deformada, por sinal! Esquecem que nos grupos de risco estão incluídos outros tipos - independente das preferências sexuais de cada um - que também são considerados doadores impróprios (acometidos por hepatite; usuários de drogas injetáveis, etc).

Assim, a proibição aos homossexuais não está de nenhuma forma relacionada com preconceito, mas com o fato de que pertencem a um grupo de risco com maior incidência de AIDS. Aos que alegam a possibilidade de um exame prévio, cabe lembrar que em alguns casos e durante um certo período a doença pode ser invisível aos exames laboratoriais.

Louva-se a intenção de desejarem doar o sangue - um gesto humanitário! -, mas infelizmente dados científicos dizem que não ser aconselhável usar o sangue desse tipo de doador - assim como de outros grupos de risco. Fácil de entender, não é mesmo?

Tuesday, June 20, 2006

E resolve?

Não é pela minha grande inteligência, talvez se deva um pouco pela minha vivência, mas o que eu tenho visto de figuras "ilustres", figuras festejadas, que após algum tempo são desmascaradas transformando-se de heróis em vilões. Gente que recebeu condecorações, homenagens, honrarias, discursos laudatórios, e que após algum tempo se viu não eram nada daquilo que se apregoava.

Como se pode defender que a maior condecoração civil oferecida pelo Brasil seja oferecida para alguém como Severino Cavalcanti? Qual o valor que tem essa condecoração nos dias de hoje? Nenhum, não vale mais nada, não é mesmo? Quantas vezes em cerimônias se tecem loas a um coroado desses e que depois vem a ser revelado um grande vigarista?

O "E resolve?" do título carrega esse questionamento mesmo, e de que resolve reclamar disso? Os homenageados foram - e ainda hoje se continuam homenageando gente que não merece. Enquanto isso para o resto resta o resto.

Tuesday, May 30, 2006

Dos bodes aos blogs

Eu fiz um blog de bodes, e ficou legal, este é um blog de peixes. É como estou me sentindo hoje aqui em Porto Alegre, um peixe, pior do que um peixe, você se sente uma lesma mergulhada num frio úmido. E não é pelo frio, coisa que já estamos acostumados, mas pela combinação dele com a umidade e com a poeira.

Você já se sentiu num frio pegajoso, onde as coisas "pegam", onde as paredes, mesas, e até as pessoas ficam pegajosas, com um camada de umidade que acaba por se misturar com algum pó pré-existente formando uma eca pegajosa indefinível, olha, meu, não é fácil. No final do dia você fica cansada dessa sensação, de saco cheio desse tempo, só querendo que o dia acabe o mais depressa possível.

Não vou continuar tentando definir a sensação que esse tempo chuvoso, frio e úmido do sul provoca nos seres vivos. Vou encerrar sintetizando em poucas palavra para que você entenda: é um tempo que faz mal para o espírito, ele é malévolo, ele tem alguma parte com o "devil".

Dos bodes aos blogs

Eu fiz um blog de bodes, e ficou legal, este é um blog de peixes. É como estou me sentindo hoje aqui em Porto Alegre, um peixe, pior do que um peixe, você se sente uma lesma mergulhada num frio úmido. E não é pelo frio, coisa que já estamos acostumados, mas pela combinação dele com a umidade e com a poeira.

Você já se sentiu num frio pegajoso, onde as coisas "pegam", onde as paredes, mesas, e até as pessoas ficam pegajosas, com um camada de umidade que acaba por se misturar com algum pó pré-existente formando uma eca pegajosa indefinível, olha, meu, não é fácil. No final do dia você fica cansada dessa sensação, de saco cheio desse tempo, só querendo que o dia acabe o mais depressa possível.

Não vou continuar tentando definir a sensação que esse tempo chuvoso, frio e úmido do sul provoca nos seres vivos. Vou encerrar sintetizando em poucas palavra para que você entenda: é um tempo que faz mal para o espírito, ele é malévolo, ele tem alguma parte com o "devil".

Wednesday, May 17, 2006

Metralhadora

Sob o fogo de uma metralhadora, foi assim que o povo se sentiu nesses últimos anos. Embora a frase seja um recurso de retórica, muitas vezes teve a sua conotação real validade, como nos incidentes desse final de semana passado em São Paulo.

Uma das grandes diferenças desse governo dos outros que o antecederam é a sua grande capacidade de mentir, isso mesmo, são pinóquios profissionais que sabem mentir com a mais deslavada das caras de pau. Não ficam, rubros, não demonstram sentir o menor constrangimento.

O espetáculo que Silvio Pereira deu na CPI eu já havia assistido várias vezes, são mestres nessa arte do falar sem dizer nada, do se desdizer, do subterfúgio e, ao contrário do boneco de Gepeto, não lhes cresce o nariz.

Aqui no Rio Grande do Sul eu já havia visto uma dessas demonstrações, quando foi instaurada uma CPI para apurar a compra da sede do partido, o tesoureiro teve faniquito, ataque do coração, ficou mudo, foi hospitalizado, uma encenação burlesca para tirar o cara de cena.

Nesse ponto eles são campeões, são imbatíveis, mentem profissionalmente com a maior das competências. Por essa capacidade é que as crises parecem que estouram do nada, pois todos - acreditando nas mentiras e lorotas - imaginam que tudo vai bem, enquanto a realidade a situação está como uma panela de pressão.

Quando você menos espera, explode como uma bomba em algum lugar. Qual será a próxima?

Tuesday, April 25, 2006

Já vão tarde!

Para quem se propôs e propagandeou que iria fazer diferente, que seria diferente, e que agora aceita, ao menos, ser igual, é muito pouco, quase nada. Não sei como podem ter a cara de pau de afirmarem como argumento de defesa que "os outros também fazem". Teriam sido eleitos com esse argumento? Olha, nos elejam que nós vamos para o governo fazer o que os outros fazem. Os outros roubam, nós também vamos roubar. Os outros usam o estado como se fosse o quintal das suas casas, nós também vamos usar. Os outros usam o governo como um cabide de emprego para partidários, amigos e parentes, nós também vamos usar.

Estariam eleitos hoje com uma plataforma dessas? Respondam a essa pergunta. Se a resposta for sim, vocês tem condições de pleitear a reeleição; caso contrário, a porta é a serventia da casa. Saiam e não voltem mais, nunca mais. Já fizeram as suas maldades, já se locupletaram com o público, já enganaram o povo, agora está na hora de, assim como os outros fizeram, pegarem as "suas malas" e irem embora para sempre. Deixem o povo com a sua esperança de sempre, com as suas ilusões de sempre, que um dia irá aparecer alguém honesto, bem intencionado e que não irá roubar nem o seu dinheiro, nem as suas esperanças.

Vão embora, vão embora que já vão muito tarde...

Tuesday, April 04, 2006

Capacidade de mentir

Estes dias li um artigo de uma especialista em descobrir mentirosos. A sua técnica está baseada na identificação das reações fisícas que o mentiroso tem quando está mentindo. Sem querer desmentí-la, ou mesmo duvidar dessa especialista, eu diria qaue exitem mentirosos e mentirosos. Não é tudo a mesma coisa, tem gente que é mentiroso profissional.

Há pouco estava assistindo a sessão da CPI dos bingos com a acareação entre os dois Paulos, o de Tarso, e o Okamotto. Nesse caso tenho que dar o braço a torcer, o tal de Okamotto acusou vários dos sintomas descritos pela especialista como reações do mentiroso durante a sessão de acareação: várias vezes enguliu em seco, titubeou, não sabia o que fazer com as mãos, desviava o olhar. Caso típico de mau mentiroso.

Independente dos sintomas acusados por Okamotto, a sua contumaz negativa em abrir seu sigilo bancário é a confissão tácita de que tem algo a esconder. Estivesse tudo ok com ele, qual seria o problema? O que poderia ter de tão grave na movimentação bancária do Sr. Okamotto?

Tuesday, March 28, 2006

Falar sem falar

Na boa, eu não queria falar nesse BBB6, não queria mesmo. O que me fez mudar de opinião foi o episódio da última eliminação e a eminência de ver quem vai ganhar o jogo. Ou eu sou um péssimo julgador de caráter ou essa menina que vai levar o prêmio é uma grande sonsa, ou está se fazendo para mais de metro.

Tudo bem, talvez você diga que ela mereça, até por ser mesmo uma sonsa. Eu até acredito na sonsice da figura, para namorar aquele cara, só pode ser uma sonsa mesmo. Quanto ao episódio da eliminação do carioca do jogo, fiquei com a sensação de que houve marmelada. Todas as previsões eram de que a baiana tonta ia dançar, repentinamente saiu o carioca, pior, com mil explicações do apresentador.

Mas, como não sou eu - nem vocês não é? - que vão ganhar a bufunfa, o melhor é deixar para lá. Ganhe quem ganhar não vai modificar absolutamente nada no cenário. Talvez só mais algumas fotos de carne à mostra no cenário e fica por aí mesmo.

Friday, March 24, 2006

Humanidade

O que é humanidade? Eu defino como aquilo que nos torna homens, aquilo que nos faz pertencer a raça humana. Na reafirmação da nossa natureza humana, até os nossos erros, a nossa falibilidade, as nossas fraquezas nos tornam mais humanos. Fossemos deuses e seriamos perfeitos, infalíveis.

Portanto não vejo com bons olhos quando alguém se atribui características que o aproximam dos deuses, porque ao mesmo tempo isso significa perder a humanidade, afastar-se dos humanos.

Tuesday, March 07, 2006

O ardil do país do futuro

Só um louco abandonaria um país do futuro como o nosso. O que fazer se esse futuro nunca se torna uma realidade? Torne-se um louco, pois, só um louco abandonaria um país...

Percebe? Você caiu no ardil do "país do futuro". Se tornou o cachorro que corre atrás do próprio rabo. Ouvi essa história do meu pai, que por sua vez ouviu do meu avô, que ouviu do meu bisavô, que ouviu do meu tataravô, que ouviu do meu trisavô, e só vou parar porque eu não sei o que vem antes...

Ainda temos os apelos à nacionalidade, do "ama com fé e orgulho a terra onde nascestes". Ou seja, uma porrada de filosofias que te aconselham a se imolar em nome da nacionalidade e com a promessa de um duvidoso porvir.

Isso está mais ou menos como o mendigo que declarou as razões pelas quais não abandonava a vida na cidade: "Como posso abandonar um local que têm restaurantes maravilhosos, boates fantásticas, clubes paradisíacos, lindos teatros e cinemas estupendos?" Ao que o seu interlocutor perguntou: "De que adianta se você não tem acesso a nada disso?" E ele retrucou: "É, mas eu penso é nas possibilidades..."

Monday, February 27, 2006

Do rock para o samba!

A música aqui não é o objetivo, é o pretexto, tudo em torno da festa, tudo para fazer festa. Estamos em pleno carnaval de 2006. Hoje é segunda-feira, véspera da chamada terça-feira gorda, ou do dia de carnaval propriamente dito. Para os que gostam do carnaval é dia de se esbaldar, porque a dita gorda, não é tão gorda, que gorda mesma é a sexta-feira que abre os festejos. Quando chega a terça-feira, não há como esconder aquele indisfarçável cheiro de quarta-feira de cinzas que já se avizinha.

Folga para uns, trabalho para outros, a festa vai transcorrendo dentro do que se espera. Escondidos dentro da festa, vão passando os números pífios do desempenho da economia brasileira em 2005, em mais uma artimanha desse incopentente governo- mas competente, como se pode constatar em "estratégias e malandragens" -, que tenta despistar sua péssima administração, esses ridículos 2,3% de crescimento, número que só supera os resultados da República do Haiti, país em constante guerra civil.

O resto é o resto...

Monday, February 20, 2006

Rock & Roll

Foi uma semana de rock para fã nenhum botar defeito: das areias de Copacabana ao gramado do Morumbi, do Rio de Janeiro à São Paulo, de Mick Jagger a Bono Vox, de Rolling Stones a U2. As duas melhores bandas de rock do mundo da última semana, parafraseando a música dos Titãs, estiveram no Brasil e deram o seu recado em shows memoráveis. Os Rolling Stones proporcionaram um mega show para uma platéia estimada de 1,2 milhão de expectadores, cantando seus sucessos de todos os tempos e as músicas de seu novo cd, "Bigger Ban", lançado em novembro de 2005.

Os Rolling Stones vieram capitaneados pela sempre potente voz de Mick Jagger, que cantou e encantou os fãs; o U2 tem na liderança a sensual voz de Bono Vox - que significa boa voz, em latim - apresentou um rock de primeira classe, com letras de qualidade. Foi uma semana e tanto, para todos os gostos, como diz o primeiro parágrafo: para fã nenhum botar defeito.

Thursday, February 09, 2006

Caro e barato

Caro e barato são conceitos relativos e, como tais, dependem do poder de compra de cada um. Assim, o que para mim é caro, não significa que o seja para você também. Posso dizer que na minha fase econômica atual não existe nada barato, sem poder de compra nenhum, ou com o meu poder de compra reduzido praticamente a zero, repentinamente tudo ficou extremamente caro para mim.

E isso aconteceu nos três últimos governos, nas duas administrações fracassadas do também fracassado Fernando Henrique Cardoso, que Deus o tenha em bom lugar, e na última administração não menos fracassada e caótica do também não menos fracassado e caótico presidente (sic) Luiz Inácio, que Deus o tenha, também.

Fruto desses desastres governamentais, que afundaram a nação numa dívida trilhonária, meu salário perdeu todo o seu poder de compra, para um inflação real de aproximadamente 160% ocorrida nesse período, recebi dois aumentos (sic), um de 1% e outro de 0,1% (este último não chegou a ser pago, talvez pela vergonha de implantar nos contracheques um valor tão irrisório).

O futuro? Que futuro?

Friday, February 03, 2006

Verde que te quero verde

Fiquei sabendo hoje o ritmo em que a nossa floresta amazônica é devastada? Você faz idéias de quantas árvores são cortadas em um só dia? São dezenas, centenas, ou são milhares? Pois bem, são 17.000 árvores cortadas todo santa dia.

Isso que vivemos sob a égide de um governo politicamente correto, o governo das ONG's, o mesmo governo que escanteou vergonhosamente a Ministra do Meio-Ambiente, aliás, o nosso querido e sábio presidente deve imaginar que meio-ambiente singnifica só a metade do... , é melhor deixar pra lá.

Quando lá fora o pessoal fala em internacionalização, nem vou dizer do que, vocês já sabem, o pessoal daqui fica com os pelos do pescoço eriçados, fere os brios, mas do jeito que a gente está cuidando do nosso patrimônio, não sei não. Eu já estive lá e vi, quando desmata, é fácil virar deserto, com aquela areia fina e tudo, a camada de húmus não passa de trinta centímetros.